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Já ouviu alguém reclamando de refluxo?

O que é a doença do refluxo gastroesofágico?

É literalmente o que diz o nome da doença: ocorre um refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago e, às vezes, para a boca e até para a via aérea. 

 

Por que ocorre esse refluxo?

Quando ingerimos alimentos, esses passam pela boca, esôfago e chegam ao estômago. Existe um esfíncter (uma espécie de porta) no final do esôfago que abre ao passar dos alimentos e fecha logo em seguida para que não ocorra o retorno desse conteúdo.

Acontece que esse esfíncter pode apresentar problemas como, por exemplo, ser “frouxo” demais, ou seja, não exercer a pressão necessária para impedir o retorno do conteúdo gástrico. Pode também abrir em horas indevidas em que o indivíduo não está deglutindo, facilitando o refluxo.

 

Por que não é bom que haja refluxo do conteúdo gástrico?

O estômago é um órgão preparado para trabalhar em ambiente ácido (pH em torno de 2 a 3), mas o esôfago e os outros órgãos da região da garganta não. Quando o suco gástrico reflui para esses órgãos, ocorre lesão nos mesmos. As consequências variam desde uma simples inflamação, até sérias alterações no tecido esofágico e câncer.

 

Quais os sintomas do refluxo?

– Sensação de queimação no centro da região torácica (peito);

– Sensação de que o conteúdo do estômago volta para a garganta: o indivíduo pode sentir um líquido quente e ácido na boca;

– Melhora dos sintomas supracitados ao ficar em pé ou sentado e piora ao deitar;

– Piora dos sintomas ao ingerir determinados alimentos como, café, bebidas gaseificadas (refrigerantes), bebidas alcoólicas, sucos industrializados, alimentos gordurosos (frituras), pimenta, chocolate, frutas ácidas (limão, abacaxi, laranja, morango, uva…), menta, hortelã, dentre outros.

 

Como aliviar os sintomas do refluxo?

Existem medidas que devem ser adotadas para o resto da vida do indivíduo que possui refluxo; fazem parte do tratamento e melhoram significativamente os sintomas. São elas:

• Perda de peso para pessoas com sobrepeso ou obesidade;

• Elevar a cabeceira da cama para dormir;

• Não deitar logo após uma refeição (esperar pelo menos 2 horas);

• Não comer em excesso a cada refeição;

• Evitar os alimentos que desencadeiam refluxo –> Acima foram citados alguns, mas a lista varia de paciente para paciente, devendo o indivíduo prestar atenção nos alimentos que “atacam” seu refluxo e evitá-los.

• Evitar roupas apertadas;

• Não fumar.

 

Qual o tratamento do refluxo?

As medidas comportamentais supracitadas são essenciais no tratamento do refluxo. Se estas não resolverem os sintomas, existem medicamentos que diminuem a acidez gástrica, o que reduz o potencial de lesão do suco gástrico sobre o esôfago.

Importante salientar que a doença do refluxo é crônica. Isso quer dizer que não basta o indivíduo fazer dieta e tomar medicação apenas por um período de tempo. As mudanças na alimentação, a perda de peso, a cessação do tabagismo e/ou etilismo devem ser definitivas para que não haja lesão esofagiana e os sintomas melhorem.

 

 Quando devo desconfiar de um possível câncer no esôfago?

O refluxo não costuma causar perda de apetite, emagrecimento involuntário, dificuldade ou dor para engolir ou anemia. Nesses casos, uma investigação mais detalhada se faz necessária para descartar uma possível neoplasia.

 

Autoria: Tayná

Setembro/2020

Fonte:

Livro de Clínica Médica da Universidade de São Paulo, 2a edição

Imagens disponíveis em:

<https://www.facebook.com/centrodiagnosticocirurgiadrivanseleme/posts/1295330327309175/>

<http://drviniciuscirurgia.com.br/doenca-do-refluxo/>

 

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